segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Poeta paranaense Luci Collin é a convidada da 1ª edição do “Palavração” de setembro com Fernando Monteiro na Biblioteca do Estado terça (19)

Poeta paranaense Luci Collin é a convidada da 1ª edição do “Palavração” de setembro com Fernando Monteiro na Biblioteca do Estado terça (19)


*Escrito por Ivelise Buarque
**Créditos nas imagens

O público terá mais uma oportunidade de discutir poesia como ela é e desta vez com a escritora paranaense Luci Collin que é a próxima convidada do pernambucano Fernando Monteiro no “Palavração”, a ser realizado na Biblioteca do Estado, nesta terça (19), a partir das 15h30, em encontro aberto ao público. O projeto, que é integrado à XI Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, traz uma nova discussão do premiado escritor que é homenageado do grande evento literário com a autora de “A Palavra Algo” (Iluminuras, 2016), sua mais recente publicação que tem chamado a atenção da crítica por ser um livro ágil, variado e humorado.  “Com Luci Collin, o projeto vai apresentar uma poeta de obra consolidada, mas cuja inquietação permanece viva em torno não só do lugar da Poesia nos dias de hoje. Luci enfrenta os temas mais universais que correspondem à sua geração (assim como as anteriores), enquanto vemos os poetas do agora às vezes muito autocentrados etc”, destaca o escritor Fernando Monteiro, Monteiro (premiado pela Funarte em 1987 com livro “Brennand”), que comanda este encontro que ainda leva a curadoria do jornalista Schneider Carpeggiani.


Ficcionista, a poeta iniciou seus escritos ainda muito jovem chamando assim a atenção de grandes nomes da literatura, como Henfil e Paulo Leminski, que se encantaram com o admirável nível técnico da jovem poeta face aos seus 19 anos. Agora, com 17 livros publicados, esta escritora já ocupa uma célebre cadeira como imortal da Academia Paranaense de Letras. Nada mal para esta filha de uma professora que se graduou no Curso Superior de Piano/ Performance (Escola de Música e Belas Artes do Paraná, 1985) e no Curso de Letras - Português/Inglês (Universidade Federal do Paraná, 1989), e no Curso Superior de Percussão clássica (Escola de Música e Belas Artes do Paraná, 1990).
Contudo, foi na poesia e mais especificamente no seu primeiro projeto literário, “Estarrecer” (poesia), lançado em 1984 que se encontrou e se realizou, recebendo críticas mais do que positivas e consagrando cada vez mais o seu trabalho com grande destaque emobras como “Trato de silêncios” (poesia, 2012, 7letras, Rio de Janeiro) e "Querer Falar" (poesia, 2014, 7 letras, Rio de Janeiro), indicado ao Prêmio Oceanos 2015. Essa incrível e pulsante trajetória da poetisa mostra que a poesia tem o seu próprio lugar na literatura e que atrai a atenção do público leitor jovem. “A Poesia está na base de todas as demais manifestações da arte literária. Discuti-la e debater o seu ‘lugar’ hoje é enfatizar isso e também corresponder a um interesse (muito grande) que ela suscita nas gerações mais novas, que a praticam (frequentemente mal, reconheçamos) na internet, nas redes sociais, nas ‘ferramentas’ que hoje existem para todos ou quase todos”, destaca Fernando Monteiro que também é ficcionista, poeta, crítico de arte e cineasta.
Nascido no Recife, em 1949, Monteiro vem se destacando como um dos maiores expoentes da literatura nacional. Ele tem mantido um conjunto expressivo na literatura com um olhar real da atualidade, em uma trajetória literária marcada por diversos prêmios. Vencedor em 1975 do Prêmio Othon Bezerra de Melo, da Academia Pernambucana de Letras, com peça teatral em dois atos O Rei Póstumo, ainda se consagrou com outros trabalhos. E, além de ser homenageado da décima primeira edição da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, movimenta desde agosto esses bate-papos do “Palavração” com nomes que fazem a poesia acontecer na atualidade.


Promovida pela Ideação com incentivo do Funcultura, a próxima edição do “Palavração” acontece nesta terça (dia 19), às 15h30, na Biblioteca Pública do Estado, localizado na Rua João Lira, ao lado do Parque 13 de Maio, em Santo Amaro. Realizado em ambiente especial da BPE, os encontros tem capacidade para até 70 pessoas e, em virtude da capacidade limite do seu auditório, o diálogo entre Fernando Monteiro e Luci Collin pode ser conferido ainda através de transmissão ao vivo, via streaming, pela fanpage da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco: https://www.facebook.com/BienalPernambuco/

SERVIÇO
Palavração - “O Ano das Lágrimas da Chuva!” com Marília Garcia
Quando: Terça, dia 19 de setembro, às 15h30.
Onde: Biblioteca Pública do Estado (Rua João Lira, s/n, ao lado do Parque 13 de Maio, Santo Amaro)

Informações e Transmissão ao vivo: https://www.facebook.com/BienalPernambuco/

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Exposições MAMAM - Suplemento Pernambuco e Carimbos

Exposições MAMAM - Suplemento Pernambuco e Carimbos

Não é à toa que ela se chama Aurora, sim sim, e quando ligamos a palavra ao latim, ela remete ao ouro, a luz, ao iluminado. Próximo ao rio, essa maravilhosa rua mantém viva o prédio onde é alocado o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), uma pura preciosidade cultural sob terreno recifense, e que atualmente mantém duas exposições dignas de visitações.
A primeira exposição chama-se “Uma capa é uma capa é uma capa é uma capa”, parafraseando o verso de Gertrude Stein “uma rosa é uma rosa é uma rosa é uma rosa”, estando na região térrea do MAMAM, onde são reunidas 30 capas da Revista Literária Suplemento Pernambuco em comemoração a primeira década de seu funcionamento. Eu particularmente não sabia que existia uma revista literária do governo de design tão arrojado e chamativo; de nome Suplemento Pernambuco, é uma revista literária do Diário Oficial do Estado, criada em 2007 perpetuando até os dias atuais, sob as formas impressas e digitais, contando com ilustrações, fotos, poemas e resenhas de vários colaboradores. De fato, o Suplemento Pernambuco mantém a chama cultural para os recifenses e não recifenses nesses 10 anos de existência. Para mais informações sobre a revista seu sítio virtual suplementopernambuco.com.br pode ser acessado.



Subindo as escadas de madeira, você encontra a segunda exposição, “Carimbos”, com a curadoria de Clarissa Diniz. Esta exposição é uma reunião inédita (inédita gente, inédita) de um conjunto de trabalhos realizados por José Cláudio entre 1968 a 1972, a partir de técnicas de carimbos artesanais (feito de borrachas). O despertar de José Cláudio para os carimbos aconteceu quando ele trabalhou na SUDENE na área de topografia, onde em determinado momento foi preciso elaborar em pequeno período de tempo grandes mapas rurais do estado, assim, a técnica de fazer carimbos (que já fazia durante a infância) voltou ao interesse do artista. Estas obras levantam reflexões do visitante, nos quais, esses pensamentos distinguem-se para cada pessoa.


Em ambos ambientes você poderá descansar: sim, você poderá descansar sentando-se nos puffs do térreo ou nas cadeirinhas de madeira praiana do primeiro andar e assim, deliciar-se com as atividades propostas pelas exposições e pelos colaboradores (agradeço a colaboradora Alexandra pela atenção, sanando nossas perguntas): Que tal você mesmo criar uma nova capa para o Suplemento Pernambuco? Ou então que tal você criar uma obra com carimbos? Melhor! Que tal você juntar os dois e inovar? No espaço do MAMAM você estará livre para criação e não decepcione ela neste momento, surpreenda-a.




Sério, não deixe de visitar o MAMAM nesses dias – veja as exposições.
SERVIÇO: Informações sobre visitação das exposições.

“Uma capa é uma capa é uma capa é uma capa”.
O Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura – Funcultura e o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães – Mamam apresentam a exposição.

“Carimbos”
De José Cláudio com curadoria de Clarissa Diniz. Patrocinado pelo Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura – Funcultura e apoio cultural da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe)

VISITAÇÃO:
31 de agosto a 19 de novembro.
De terça a sexta: das 12h às 18h
Sábados e domingos: das 13h às 17h


ENTRADA GRATUITA

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domingo, 10 de setembro de 2017

sábado, 9 de setembro de 2017